A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) está intensificando ações voltadas à prevenção e à vigilância epidemiológica da febre oropouche.
Até o momento, o Ceará confirmou cinco casos da doença nos municípios de Palmácia, Redenção, Pacoti e Aratuba, localizados no Maciço de Baturité, região serrana propícia à circulação do mosquito Culicoides paraensis, um dos vetores da febre. Com o objetivo de aprofundar a investigação dos fatores relacionados à transmissão, a Saúde do Ceará enviou equipes aos municípios onde há pessoas diagnosticadas com a oropouche. Em todos os casos, foram observados sintomas leves, sem agravamento do quadro clínico.
Os profissionais da Sesa estão trabalhando em campo para averiguar possíveis focos de proliferação do mosquito, capturar vetores, monitorar casos suspeitos e capacitar as secretarias municipais de saúde para o enfrentamento à febre. A oropouche apresenta sintomas como febre, náusea, diarreia e dores de cabeça, musculares e nas articulações. O quadro clínico se assemelha à dengue e à chikungunya. Por isso, em caso de suspeita, a população deve procurar atendimento médico.
Transmissão-
O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor do vírus da febre oropouche em áreas rurais e urbanas. Há, ainda, o Culex quinquefasciatus, inseto comumente encontrado em ambientes urbanos que também pode transmitir a doença. Depois de picar o ser humano ou animal infectado, o mosquito permanece com o vírus no sangue por alguns dias e pode transmiti-lo por meio da picada a uma pessoa saudável.
Como prevenir-
Diferente do Aedes aegypti, que circula sobretudo em áreas residenciais, o maruim se desenvolve em locais silvestres e rurais com acúmulo de matéria orgânica. “O mosquito vive em locais como galinheiros e outros em que aconteça a criação de animais, próximo de árvores apodrecidas e estrume”.
fonte; www.saude.ce.gov.br