Levantamento aponta colapso em áreas essenciais como saúde, educação e assistência social ao final da gestão de Roberlândia Ferreira

Um levantamento técnico revelou um quadro alarmante de desmonte administrativo deixado pela ex-prefeita de Guaramiranga, Roberlândia Ferreira. A gestão, que chegou ao fim recentemente, entregou o município em estado de absoluta precariedade, com sérios prejuízos aos serviços públicos e à qualidade de vida da população.

Os dados expõem uma realidade de abandono estrutural, omissões administrativas graves e suspeitas de irregularidades financeiras que impactaram diretamente setores essenciais como saúde, educação e assistência social.

Saúde em colapso: unidades fechadas e risco sanitário

As unidades de saúde do município foram encontradas inoperantes, sem medicamentos ou insumos básicos, com equipamentos danificados e estruturas físicas insalubres e inseguras. O cenário comprometeu a prestação de serviços à população e colocou em risco a saúde de pacientes e profissionais, em flagrante violação ao direito constitucional à saúde.

Educação abandonada: escolas sucateadas e transporte escolar inviável

Na educação, a situação não foi diferente. Escolas e creches apresentavam danos estruturais severos: infiltrações, risco elétrico e instalações precárias. O transporte escolar foi completamente inviabilizado, com uma frota de ônibus 100% sucateada e reprovada em vistorias técnicas. As condições encontradas impediram o acesso seguro de crianças e adolescentes às unidades de ensino, violando direitos fundamentais garantidos pela Constituição.

Assistência social paralisada: equipamentos públicos abandonados

A assistência social do município sofreu um verdadeiro desmonte. Equipamentos como o CRAS e o Conselho Tutelar estavam sem condições mínimas de funcionamento, em estado de insalubridade, abandono e total falta de acessibilidade, contrariando a legislação que protege pessoas com deficiência. A ausência de profissionais e recursos materiais comprometeu o atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Obras públicas abandonadas e gastos suspeitos com pneus

O levantamento também constatou o abandono de diversas obras públicas, muitas delas paralisadas sem justificativa, resultando em desperdício de recursos e prejuízo direto à coletividade.
Além disso, chama atenção o fato de que, nos últimos três meses da gestão, foram gastos mais de R$ 300 mil apenas na compra de pneus, enquanto a frota de veículos do município se encontrava sucateada e inoperante. O volume e a destinação desses recursos levantam suspeitas sobre a legalidade e a real necessidade das aquisições.

Administração pública desmontada: caos organizacional

As estruturas administrativas da prefeitura também foram entregues em situação de caos: falta de mobiliário, arquivos desorganizados e sistemas administrativos desatualizados. A desordem comprometeu a continuidade dos serviços públicos e deixou a máquina administrativa à beira do colapso.

Legado de irresponsabilidade e desrespeito ao patrimônio público

O relatório técnico aponta que a gestão da ex-prefeita Roberlândia Ferreira resultou em um legado de desorganização, irresponsabilidade administrativa e desrespeito ao patrimônio público e aos direitos constitucionais da população.

O cenário de abandono estrutural e funcional deixou a sociedade local exposta a riscos e vulnerabilidades, exigindo agora esforços redobrados para reconstrução das políticas públicas essenciais e para garantir que retrocessos dessa magnitude não se repitam.

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