O Ceará se prepara para ser um dos protagonistas na agenda de transição energética global, com participação confirmada na COP 30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que acontece em Belém (PA) em novembro de 2025. O estado levará para a “Blue Zone” – área de negociações internacionais e acordos – projetos de Hidrogênio Verde (H2V), seu potencial em energias renováveis e a relevância da Caatinga para a descarbonização.

Representando o Governo do Ceará, a Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), garante participação no evento. A secretária Executiva da Indústria da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), Brígida Miola, detalha as perspectivas e a estratégia cearense.

Conforme a gestora da SDE, a transição energética no Ceará já é uma realidade: “Mais de 90% da nossa matriz energética é advinda de fontes renováveis”. O estado é exportador de energia limpa (solar e eólica) e constrói um Hub de Hidrogênio Verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. A partir dessas vocações no estado e do seu potencial, estamos construindo o hub de hidrogênio verde. O Ceará já possui sete pré-contratos assinados para empresas que vão produzir tanto o hidrogênio verde como da cadeia de valor”, destaca Brígida.

O Porto do Pecém, que tem o Porto de Roterdã (o maior da Europa) como sócio, é considerado a “rainha” da infraestrutura e um grande facilitador para o escoamento do H2V para a Europa, potencial consumidor do combustível limpo.

O potencial energético também impulsionou a criação de um hub de data centers, que demanda grande consumo de energia de fonte renovável, alinhando a expansão tecnológica com as metas climáticas.

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